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PGR recorre da decisão de Toffoli que autorizou Moraes a atuar no próprio caso

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Foto: reprodução

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu nesta segunda (30) de uma decisão do ministro Dias Tofolli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que autorizou que o ministro Alexandre de Moraes atue como assistente de acusação no processo que apura uma suposta agressão a ele e à família no Aeroporto Internacional de Roma, em meados de julho.

No recurso assinado pela procuradora-geral da República, Elizeta Ramos, e pela vice-PGR, Ana Borges Coêlho, dois pontos da decisão são questionados: a admissão das supostas vítimas como assistentes de acusação no inquérito e a imposição indevida de restrições de acesso ao vídeo encaminhado pelas autoridades italianas.

A PGR alega que o artigo 268 do Código de Processo Penal, utilizado como fundamento na decisão, não permite a intervenção da vítima ou de seu representante legal como assistente da acusação no inquérito, uma vez que se destina à ação penal.

Além disso, o recurso enfatiza que a decisão de admitir um ministro do STF como assistente de acusação no inquérito, mesmo antes de qualquer acusação formal, viola os princípios republicanos da igualdade e da legalidade, indo de encontro ao Código de Processo Penal.

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