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Entidades de saúde reforçam posição contra descriminalização da maconha

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Pauta está em votação no Supremo Tribunal Federal (STF)

Uma nota conjunta assinada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) e pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) reforçou o posicionamento contrário em relação à descriminalização da maconha no País, cuja pauta está em votação no Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto  foi divulgado na última quarta-feira (16). Segundo as entidades, a “medida dessa natureza pode resultar no aumento do consumo, no comprometimento da saúde (de indivíduos e pública) e no fortalecimento do narcotráfico”.

No texto, as instituições destacaram que o consumo da maconha, mesmo para fins medicinais, “representa riscos à saúde de forma individual e coletiva”.

“Trata-se de droga que causa dependência gravíssima, com importantíssimos danos físicos e mentais, inclusive precipitando quadros psicóticos (alguns não reversíveis) ou agravando sintomas e a evolução de padecentes de comorbidades mentais de qualquer natureza, dificultando seu tratamento, levando a prejuízos para toda a vida”.

“Além disso, o consumo de drogas também contribui para a maior incidência de acidentes de trânsito, homicídios e suicídios, com redução no mundo e aumento no brasil. Considera-se, ainda, que a descriminalização, ao aumentar o consumo, também amplia o poder do tráfico, contribuindo para maiores índices de violência”, disse o texto.(JC)

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