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Curitiba é palco da maior manifestação contra a corrupção e a favor de Dallagnol

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Foto: reprodução

Milhares de pessoas se reuniram na Boca Maldita, em Curitiba, em um ato a favor do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR). Manifestantes foram às ruas reivindicando contra a corrupção e cassação do mandato do parlamentar.

À Gazeta do Povo, uma das participantes do evento Adriele Fernandes, ressaltou a importância de se posicionar em um momento tão delicado na democracia brasileira. “[Estamos aqui] em primeiro lugar, para atrair mais pessoas. Eu vejo que muita gente com medo de se posicionar, que reprimem suas opiniões, que usam menos palavras… Acho que isso aqui é o pontapé inicial para a gente começar a trazer coragem de volta às pessoas”, disse.

Além de milhares de curitibanos, deputados também marcam presença no ato que teve início às 15h. O deputado Fábio Oliveira (Podemos-PR) foi um deles, que estão no protesto. “Nós não podemos concordar com o que está sendo feito no Brasil nos dias de hoje”, começou o parlamentar. “Eu falei uma palavra muito errada essa semana, porque eu falei que nós estamos começando a sentir uma pitada da ditadura. E alguém me corrigiu. Não é uma pitada. Nós já estamos sentindo o início, o verdadeiro início, a gênese da ditadura no Brasil”, disse.

Deputados discursam à favor de Dallagnol

Dezenas de deputados e vereadores ainda discursaram à favor de Dellagnol durante o ato deste domingo. “Nossa liberdade não está à venda. Se preciso for, nós vamos derrubar o nosso sangue pela nossa liberdade”, disse o deputado Sargento Fahur (PSD-PR).

Fahur também relembrou os presos do dia 8 de janeiro, em Brasilia. “Patriotas estão presos, exilados e cassados, enquanto bandidos e corruptos estão sendo soltos pelas altas cortes da justiça do Brasil. Cadê o Sérgio Cabral? Tá passeando e voando que nem um passarinho. Cadê o maior bandido do Brasil? Tá lá em Brasília. Cadê Daniel Silveira? Tá preso. Alan dos Santos? Esse é o lado que quer o Deltan Dallagnol cassado”, criticou.

Em cima de um carro de som, o deputado federal mineiro Frederico de Castro Escaleira (Patriotas-MG), salientou a importância dos patriotas irem às ruas e lutarem pela democracia. “O mínimo que a gente pode fazer é estar aqui prestando a solidariedade do povo mineiro ao povo paranaense. O Deltan não foi cassado em um processo judicial, o Deltan foi caçado com cedilha, caçado covardemente, caçado por tiranos que fizeram um processo absurdo de futurologia para tirar o mandato de uma das pessoas mais honestas e mais corretas”, disse.

“A gente sente quando esse homem fala que ele tem iluminação de Deus e a gente de Minas Gerais não podia deixar ele sozinho nessa. Não só Minas Gerais, mas todo o Brasil tá [sic] junto com Deltan e é com o lema de Minas Gerais que eu termino a minha fala, eu trago para vocês a liberdade ainda que tardia. Viva Deltan”, finalizou o deputado mineiro.

“Todos vocês estão olhando aqui para cima felizes de ver políticos de diferentes cores partidárias juntos para defender um homem que sofre uma injustiça inqualificável. O Deltan é um procurador de justiça na carreira, [um homem] que procura justiça e que promove a justiça, e você [Deltan] dedicou a sua vida a isso. Eu sei que dói no seu coração o que está acontecendo contigo. Mas a dor que te atinge, ela é de todos nós. A tua dor não é uma dor de um só, não é a dor de quem está em cima desse caminhão, é uma dor do Paraná inteiro”, disse o deputado Denian Couto (Podemos-PR).

Além deles, os senadores Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) e Eduardo Girão (Novo-CE), os deputados Valdemar Bernardo Jorge (Republicanos-PR), Gilson Marques (Novo-SC), Renata Abreu (Podemos-SP), Sargento Portugal (Podemos-RJ), as vereadoras Indiara Barbosa (Novo-PR) e Amália Tortato (Novo-PR) também estiveram na manifestação e discursaram a favor de Dallagnol.

Protestos foram pacíficos
As manifestações contra a corrupção e cassação de Dallagnol aconteceram de forma pacífica em Curitiba, no Paraná. Os discursos tiveram fim por volta das 17h, quando os manifestantes se dispersaram. (Gazeta do Povo)

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