Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, Pernambuco apresentou um crescimento de 1,8 ponto percentual na passagem trimestral e atingiu a taxa de desocupação de 14,1% no primeiro trimestre de 2023. O resultado é superior ao apresentado no quarto trimestre de 2022, quando a taxa havia sido de 12,3%, porém, ficou estável em relação à média de 2022, que foi de 14,1%.
O resultado mantém Pernambuco com a segunda maior taxa de desocupação do país, atrás apenas da Bahia, que fechou o trimestre com 14,4% de desocupados. Depois do nível alcançado no primeiro trimestre de 2022, 17%, essa foi a maior
taxa de desocupação apresentada em Pernambuco.
Com relação as grandes regiões, o Nordeste também apresentou crescimento em sua taxa de desocupação na passagem trimestral, saindo de 10,9% para 12,2%. O resultado fica um pouco mais baixo do que a média de 2022, que foi de 12,6%. Com este resultado, o Nordeste permanece com a maior taxa de desemprego dentre as cinco regiões do Brasil.
A taxa de desocupação do Brasil também apresentou elevação na passagem trimestral – com aumento de 0,9 ponto percentual – atingindo uma taxa de desocupação de 8,8%. O índice está mais elevado do que o apresentado no quarto trimestre (7,9%), porém 2,3 pontos percentuais mais baixa do que a apresentada no 1º trimestre de 2022 (11,1%). A taxa de desocupação do trimestre em questão também ficou menor do que a média de 2022, quando o percentual de desocupados foi de 9,3%.
A PNAD Contínua também traz informações de rendimento e, no 1º trimestre deste ano, o rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores foi estimado em R$ 2.880,00, o que indica uma estabilidade se comparado ao trimestre anterior, que foi de R$ 2.861,00, e um crescimento de 7,4% na comparação com a média de 2022 (R$ 2.682,00).
Para mais informações, consultar o material elaborado pelo Núcleo de Economia ou entrar em contato pelos telefones (81) 3412-8484 e 8491 ou e-mails cezar.andrade@sistemafiepe.org.br e denise.lopes@sistemafiepe.org.br.
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