Em busca de conter a inflação na Argentina, governo liderado por Alberto Fernández decidiu elevar a taxa de juros e lançar um pacote de medidas. De acordo com publicações feitas pelos jornais “Clarín” e “La Nación”, a taxa básica de juros subirá de 91% para 97% ao ano. Além disso, é esperada uma maior intervenção do Banco Central no mercado de câmbio para evitar a desvalorização gradual do peso.
Entre as medidas, que devem ser anunciadas nesta segunda-feira, 15, também estão o aprofundamento nas discussões com o Fundo Monetário Internacional (FMI), além de negociações com a China para uso do yuan (a moeda chinesa) nas transações comerciais.
Há também conversas marcadas com os demais países do chamado BRICs, grupo de países emergentes, para viabilizar a troca de moedas – o ministro da Economia, Sérgio Massa, tem uma viagem marcada para Pequim no dia 29 de maio. O movimento acontece após o governo se surpreender com a inflação de 8,4% em abril.
Nos últimos 12 meses, a inflação da Argentina chegou a 109%, o maior índice registrado no país em quase 32 anos.