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Mulheres de cinco ministros de Lula foram nomeadas para cargos públicos

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Foto: reprodução

Desde janeiro, mulheres de cinco ministros do governo Lula passaram a ocupar cargos públicos com remunerações que podem ultrapassar os R$ 30 mil. No início do mês passado, a enfermeira Aline Peixoto, esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa, tomou posse como conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia.

Ela teve o nome aprovado para o cargo por 40 dos 63 deputados da Assembleia Legislativa e foi nomeada pelo governador do estado, Jerônimo Rodrigues (PT), informou o TCM, em nota. O salário de Aline Peixoto é de R$ 35.462,22, informou o jornal “O Estado de S. Paulo”. A mulher de Costa, ex-governador do estado, ocupou uma das quatro vagas no colegiado de indicação dos membros do Poder Legislativo. O cargo é vitalício, os conselheiros deixam a função ao completarem 75 anos.

No dia 13 de janeiro, a ex-deputada Rejane Dias, mulher do ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, assumiu uma vaga de conselheira no Tribunal de Contas do Estado do Piauí. A ex-primeira-dama do estado, que vai receber um salário de R$ 37.589,96, foi indicada pelo atual governador Rafael Fonteles (PT).

“Venho para cá encarar essa nova experiência. Sou muito focada nos meus trabalhos e quem acompanha a minha trajetória, sabe que sou movida a planejamento. Acho que pela minha formação qualificadora comprometida com metas, eu vou cumpri-las aqui aqui no tribunal”, disse Rejane ao tomar posse, informou TCE-PI, em nota.

Ana Estela Haddad, mulher do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que é professora titular da Faculdade de Odontologia da USP, foi nomeada para a Secretaria de Informação e Saúde Digital (Seidig), vinculada ao Ministério da Saúde. O órgão, criado por meio do Decreto 11.358 em 1º de janeiro de 2023, é responsável por formular políticas públicas orientadoras para a gestão da saúde digital. O salário é R$ 10.166,94.

A esposa do ministro do Trabalho, Luiz Marinho (PT), a pedagoga Nilza de Oliveira, foi nomeada secretária-adjunta da Secretaria Especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil. A remuneração para a função, que ela ocupa desde março, é de R$ 15.688,92.

Já Thássia Azevedo Alves, mulher do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, foi nomeada em janeiro como assistente parlamentar sênior da senadora Teresa Leitão (PT). Em nota, o gabinete da senadora afirmou que Thássia “possui mais de 15 anos de formação, é mestra em Políticas Públicas e doutoranda pela Universidade Federal do ABC (UFABC), sendo considerada qualificada para o cargo”, segundo o Estadão. O salário da função é de R$ 18.240,29.

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