O senador pernambucano vai votar a favor da PEC 241, e o PT contra, porque sempre defendeu as reformas que o governo Temer pretende fazer, inclusive a previdenciária.
Por Inaldo Sampaio / Foto: reprodução
O senador Armando Monteiro (PTB) deu mais outro passo nesta quinta-feira (3) para distanciar-se do PT, do qual foi aliado nas três últimas eleições.
Ele disse que vai se empenhar para juntar em Pernambuco, em 2018, todas as forças não alinhadas ao Palácio do Campo das Princesas, incluindo o PSDB e o DEM, ao passo que o ex-deputado João Paulo (PT) andou admitindo uma reaproximação do seu partido com o PSB, algo de que ele (senador) discorda.
Numa entrevista ao Jornal do Commercio, o senador disse o seguinte:
a) Defende o diálogo entre as forças políticas “independentes” para disputar as eleições de 2018. Nesse pacote ele inclui o ex-governador João Lyra (PSDB) e os ministros Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB).
b) Teve um “alinhamento político” com o PT e não “ideológico”. Vai votar a favor da PEC 241, e o PT contra, porque sempre defendeu as reformas que o governo Temer pretende fazer, inclusive a previdenciária.
c) “João Paulo admitiu uma reaproximação com o PSB. Eu não admito”. O alinhamento que tem com o PT não lhe impõe nenhuma “camisa de força”.
d) Existe um “vácuo” de liderança em Pernambuco. O governo de Paulo Câmara é de “condomínios familiares” e não conta com ninguém “que possa falar pelo conjunto”. Isso ficou muito claro nessa eleição. Tanto que alguns deputados do PSB não ficaram no mesmo palanque do governador.