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Pernambuco tem 25 prefeitas e 260 vereadoras eleitas em 2016

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altParticipação feminina ainda é tímida. Mas em Arcoverde, prefeita foi reeleita e 50% da Câmara de Vereadores serão mulheres

JC Online / Foto: Reprodução/Facebook

Pernambuco conseguiu eleger este ano 25 prefeitas, oito a mais do que em 2012. Esse número ainda pode crescer se a deputada estadual Raquel Lyra (PSDB) sair vitoriosa no segundo turno, em Caruaru, quarto maior colégio eleitoral do Estado. O número de vereadoras eleitas, no entanto, ficou um pouco abaixo do que elas conseguiram em 2012. Agora são 260 para as Câmaras Municipais, sete a menos do que há quatro anos, mostram relatórios da Justiça Eleitoral, ainda sujeitos à revisão por causa de candidaturas sub judice.

A participação feminina, tímida no resultado geral – foram eleitas até o momento  5% das quase seis mil que se candidataram aos diferentes cargos no Estado –, mostra-se surpreendente em Arcoverde, na entrada do Sertão. Lá, além de reeleger a prefeita Madalena Britto (PSB), 62 anos, com 60% dos votos, a população estará representada na Câmara de Vereadores por homens e mulheres de forma mais equilibrada. Das dez vagas, cinco ficaram com candidatas: Dra Cibely (PP), Luíza Margarida (PMDB), Célia (PSB), Cleriane Medeiros (PRTB) e Zirleide Monteiro (PTB). A segunda mais votada para prefeita também foi uma mulher, Nerianny de Zeca (PTB), 46, que somou 39,2% dos votos válidos.

“Sou a terceira mulher eleita como prefeita de Arcoverde e dessa vez seremos também a única cidade com 50% do Legislativo feminino. Acredito que será muito produtivo trabalhar com elas”, avalia a professora Madalena Britto, que já tem mais de 20 anos de gestão. Começou na prefeitura como secretária de Assistência Social, na gestão da prefeita Rosa Barros, e depois foi vice do seu antecessor, Zeca Cavalcanti.

Para a deputada Raquel Lyra, 37, que passou para o segundo turno em Caruaru com 26,8% dos votos válidos (11 pontos percentuais abaixo do ex-prefeito Tony Gel, do PMDB), a mulher está cada vez mais participativa. “Isso pode ser verificado em associações e conselhos, por exemplo. Precisamos avançar, e muito na política partidária, um espaço dominado pelos homens”. Ela lembra que as estruturas partidárias não favorecem a participação da mulher, “mas os paradigmas estão sendo quebrados”.  Como mãe de dois filhos, diz que compreende bem os desafios que o público feminino enfrenta no cotidiano. “Quando cuidamos bem da mulher, cuidamos bem das famílias e de toda a população”, argumenta.

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