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Suprapartidários, vândalos têm ligações a 12 partidos e a petista

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Foto: reprodução

Ausência de imagens de câmeras gera suspeitas no DF

O avançar das investigações sobre o quebra-quebra em Brasília, no domingo (8), revela que ao menos 12 partidos têm algum elo com os detidos. Até agora, PL, Patriota, Cidadania, PRTB, PROS, PTC, DEM, PPS, PSC e PP tiveram candidatos que estavam na depredação na Praça dos Três Poderes. Outros conseguiram uma boquinha nas eleições ou fizeram doação para algum candidato desses partidos.

Pâmela Bório (PSC) é famosa pelas brigas e disputas, que vez ou outra acabaram na delegacia, com o ex-marido, o petista Ricardo Coutinho.

Candidato a deputado estadual do Partido Novo ganhou doação de um dos detidos, Juliano Antoniolli, que deu ainda R$500 a candidato do PL.

Eliane Navarro faturou uma grana trabalhando na campanha do PDT para o Governo de São Paulo, nas eleições de 2022.

São vários os que também levaram dinheiro do Auxílio Emergencial, como Edmar Miguel, Francisco Donizete e Ana Carolina Guardieri.

A ausência de imagens de câmeras de segurança dos diversos prédios públicos depredados por manifestantes contrários ao presidente Lula (PT) tem provocado questionamentos por autoridades, em Brasília, após o domingo de destruição na Esplanada. Prédios do Palácio do Planalto, Congresso, Supremo Tribunal Federal e ministérios são cobertos por câmeras, mas nenhuma imagem foi divulgada. Há dúvida até se algumas das câmeras estavam convenientemente desligadas no dia do protesto.

Até mesmo policiais militares do DF (8) admitiram à coluna não terem visto qualquer imagem de câmeras dos prédios públicos.

As imagens das vias públicas vão para o Centro Integrado de Operações de Brasília da PM, que tem como regra não divulgar o conteúdo.

Algumas imagens das câmeras de segurança do circuito da Câmara, Senado, STF e Planalto estão com a Polícia Federal para perícia.

ACM sempre jogou pesado. Em 1992, governador, ele mandou o seu líder na Assembleia Legislativa da Bahia ridicularizar o ex-aliado Sérgio Carneiro, que ousara romper com ele. O tal líder era Eujácio Simões, mais nomeado para o Dnit (ex-DNER), flagrado visitando sites pornôs num computador da Câmara. Eujácio se prestou a subir à tribuna e atacar: “Vim devolver o presente de V.Exa. ao governador, no seu aniversário”. Ante o plenário perplexo, retirou de uma sacola uma cueca samba-canção de seda, enorme, cor cinza, exibindo-a para os fotógrafos.

O denuncismo visto até na imprensa em torno dos manifestantes que provocaram a quebradeira na Esplanada, domingo (8), é característica clássica de regimes autoritários, incluindo o regime militar brasileiro. (Por Claudio Humberto – Diário do Poder)

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