A iniciativa conta com plataformas tecnológicas para integrar várias equipes em um só lugar
O governador Paulo Câmara inaugurou, na tarde desta quarta-feira (14.12), o Centro de Operações Integradas (COI) da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa). Com plataformas tecnológicas de última geração igualmente adotadas nas principais empresas de saneamento, o COI vai integrar as equipes de Controle Operacional, de Energia Elétrica, Planejamento das Manutenções e de Fiscalização de Água e Esgoto em um único ambiente.
O agrupamento permitirá o controle mais amplo, eficiente e integrado entre as equipes envolvidas diretamente na operação dos Sistemas de Abastecimento de Água (SAA) e Sistemas de Esgotamento Sanitário (SES), garantindo o aumento da produtividade. “Esse novo centro irá permitir uma integração maior dos sistemas para que se possa identificar qualquer tipo de ocorrência que precise ser corrigida, além de possibilitar uma resposta ágil. A nossa meta é essa: levar tecnologia para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos em todo o Estado”, destacou o governador Paulo Câmara.
A unidade irá substituir o antigo Centro de Controle Operacional, localizado na Estação de Tratamento de Água (ETA) Tapacurá, no bairro do Curado, e está instalado no Centro Administrativo da Companhia, em Santo Amaro. O COI conta com sistemas de Business Intelligence (BI) que analisa dados estatísticos mais assertivos para tomadas de decisão, telas de controle automatizadas que podem abrir e fechar válvulas de forma remota e à distância e, ainda, softwares de automação industrial, que permitirão a gestão remota das faltas de energia proporcionando a adoção de soluções mais rápidas.
Para a implantação do novo centro foram investidos cerca de R$ 900 mil. “Antigamente eram várias equipes espalhadas cuidando de cada gerência. Hoje, estamos numa sala única, com todo o processo tecnológico, com toda a implantação de softwares, permitindo que a equipe observe algum problema, seja na alimentação de uma grande adutora, seja no nível do reservatório, ou ainda se a pressão não está suficiente para que a água chegue num local mais alto, por exemplo”, explicou a secretária de Infraestrutura e Recursos Hídricos, Fernandha Batista.
“Além da gente continuar monitorando os sistemas produtores da Região Metropolitana, temos a interface com o interior. Passamos a monitorar aqui também os sistemas de esgotamento de todo o Estado, o sistema de manutenção de redes, o de automação, o de manutenção eletromecânica e o de eficiência energética”, completou a presidente da Compesa, Manuela Marinho.