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Na Arari FM, oncologista fala sobre o câncer de cólon que acometeu Pelé

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Entre os cânceres mais frequentes em homens e mulheres, esta doença pode ser evitada ou tratada com alta chance de cura se houver diagnóstico precoce

O Rei do Futebol, Pelé, de 82 anos, não responde mais ao tratamento quimioterápico que vinha fazendo desde setembro do ano passado, quando foi operado de um câncer colorretal é aquele que surge no reto ou no intestino grosso. O tipo mais frequente é o adenocarcinoma – cerca de 95% dos casos –, mas existem outros mais raros, como tumores neuroendócrinos ou o tumor estromal gastrointestinal (GIST). Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o terceiro tipo mais frequente em homens e o segundo entre as mulheres. A estimativa é de que quase 41 mil casos novos sejam diagnosticados no Brasil no triênio 2020/2022.

De acordo com Dr. Fernando Bezerra, oncologista do Hospital Santa Maria de Araripina, o risco aumenta com a idade, sendo mais comum após os 50 anos. “Pessoas com história pessoal de pólipos ou câncer colorretal são mais propensas a desenvolver novos cânceres em outras áreas do cólon e do reto; histórico pessoal de doença inflamatória intestinal, como retocolite ulcerativa, também aumenta a chance de desenvolver câncer de intestino; história familiar de câncer colorretal em um ou mais parentes de primeiro grau, principalmente se diagnosticado antes de 45 anos, aumenta igualmente o risco”, explicou o especialista em entrevista nesta segunda-feira (05),ao jornalista Roberto Gonçalves, na Rádio Arari FM.

O oncologista destaca que cerca de 40% dos pacientes são diagnosticados na fase inicial, mas, para isso, é preciso realizar exames de rotina, como pesquisa de sangue oculto nas fezes, retossigmoidoscopia flexível e colonoscopia. Ouça:

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