Não foi recebido com tranquilidade o anúncio, no plenário, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), que Comissão de Finanças teria voltado atrás e rejeitado as emendas para o aumento de R$ 90 milhões no orçamento da Alepe.
O presidente da Comissão de Finanças, Aluísio Lessa (PSB), decidiu rejeitar as 22 emendas dos parlamentares sobre o tema.
O deputado Antonio Coelho (UB), líder da oposição, colocou que a LDO previa que nenhum poder estadual teria aumento real de orçamento em 2023.
“A gente já teria aí uma discrepância de que o Tribunal de Justiça estaria aumentando, além do que estipula a LDO, 6% do seu orçamento, ou R$ 120 milhões. O Tribunal de Contas do Estado está tendo um aumento dessa forma, que desrespeita a LDO em R$ 65 milhões, ou 12,4% do seu orçamento. E o Ministério Público estaria tendo um aumento de R$ 25 milhões, ou 3,4% do seu orçamento“, colocou o líder oposicionista.
O deputado propôs que os órgãos citados abrissem mão do adicional. Lessa também rejeitou essa proposta, o que irritou profundamente um outro parlamentar: Alberto Feitosa (PL/foto), o qual disse que a Assembleia está sendo reconhecida pela “covardia e frouxura”. “Não temos, me desculpe a palavra, é coragem de levar esse assunto para os outros poderes. E essa Assembleia tem se notabilizado pela covardia, pela frouxura“, desabafou.
O governador Paulo Câmara (PSB) tem até o dia 5 de dezembro para sancionar o orçamento. (Blog do Carlos Britto)