Raquel Lyra (PSDB) está em alta. A governadora eleita de Pernambuco foi a entrevistada do Conexão Roberto D’Avila, na GloboNews, nesta terça-feira (22).
Ela também está em notícias de bastidores da equipe de transição do governo Lula (PT). Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, o presidente eleito tem dito a quem lhe pergunta que “só tem ouvido boas referências” sobre a próxima gestora do estado.
A coluna Cena Política já tinha lembrado aqui a boa relação entre o petista e a família de Raquel. Tio da governadora, Fernando Lyra foi um aliado de Lula nacionalmente e chegou a ocupar cargos na primeira gestão lulista.
Quando terminou o primeiro turno em Pernambuco, o então candidato chegou a ligar para o pai de Raquel, o ex-governador João Lyra (PSDB), para se solidarizar com a morte do marido dela e aproveitou para conversar sobre o futuro.
Ali, firmaram um “pré-acordo de não agressão”, em momento oportuno também confirmado por ela. Ela não pediria votos para ele, mas também não pediria para Bolsonaro e ele evitaria atacá-la. É por isso que, na visita que fez ao Recife no segundo turno, para apoiar Marília Arraes (SD), Lula declarou não poder falar mal sobre Raquel Lyra, porque “não a conhecia”.
Quando venceu a disputa pela prefeitura do Recife, João Campos (PSB) também participou de entrevistas nacionais e foi apontado como uma figura promissora na política nacional. Ficou nisso.
A dificuldade herdada da gestão de seu aliado, o ex-prefeito Geraldo Julio (PSB), atrapalhou por um lado e as constantes ausências da cidade para tratar de assuntos que não são da cidade acabaram atrapalhando.
Raquel precisa observar o exemplo e conduzir bem sua imagem pessoal e a do governo, para não fazer igual ao filho de Eduardo Campos. (JC Online)