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Indicado por Bolsonaro é o primeiro brasileiro a ser eleito presidente do BID

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Foto: reprodução

Neste domingo, 20, a assembleia de governadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) elegeu o economista Ilan Goldfajn para comandar a instituição financeira por um mandato de 5 anos. O banco é responsável por financiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento econômico, social e institucional da América Latina e do Caribe. A reunião aconteceu na sede do BID em Washington, D.C., com delegações participando presencialmente e virtualmente.

Eleito já no primeiro turno de votação, com 80% dos votos, Goldfajn é o primeiro brasileiro a ocupar o posto. Também estavam no páreo o ex-ministro da Economia do Chile, Nicolás Eyzaguirre Guzmán; o diretor do Banco Central do México, Gerardo Esquivel Hernández; o ex-funcionário do BID, Gerard Johnson; e a secretária de Relações Econômicas Internacionais da chancelaria argentina, Cecilia Todesca Bocco. O economista foi indicado para a vaga como candidato do Brasil pelo ministro da Economia do Governo Bolsonaro, Paulo Guedes. Ilan Goldfajn é ex-presidente do Banco Central e assumiu o cargo por indicação do governo Michel Temer, em 2016, e ficou no comando do banco até fevereiro de 2019 e hoje é diretor do Departamento do Hemisfério Ocidental do Fundo Monetário Internacional.

“Como presidente, Goldfajn supervisionará as operações e a administração do Banco, que trabalha com o setor público da América Latina e o Caribe. Além disso, ele vai presidir o Conselho de Diretores Executivos do BID e o Conselho de Diretores Executivos do BID Invest, que trabalha com o setor privado da região. O Presidente também preside o Comitê de Doadores do BID Lab, o laboratório do Banco para projetos inovadores de desenvolvimento”, informou o BID por meio de nota enviada à Jovem Pan. Para ser eleito Presidente, um candidato deve receber a maioria do total de votos dos países membros do BID, bem como o apoio de pelo menos 15 dos 28 países membros regionais (26 países membros mutuários, mais Canadá e Estados Unidos). O BID tem um total de 48 países membros, com escritórios em todos os países mutuários, bem como na Europa e na Ásia.

A Assembleia de Governadores é a autoridade máxima do Banco. Cada país membro nomeia um governador, cujo poder de voto é proporcional ao capital do Banco subscrito pelo seu país. Os governadores são tipicamente ministros de fazenda, presidentes de bancos centrais ou outras autoridades econômicas de alto escalão. Goldfajn será o sétimo Presidente do BID. Ele segue Reina Irene Mejía Chacón a.i. (2022); Mauricio Claver-Carone (2020-2022); Luis Alberto Moreno (2005-2020); Enrique V. Iglesias (1988-2005); Antonio Ortiz Mena (1971-1988); e Felipe Herrera (1960-1971).

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