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Antes do debate, Raquel Lyra abre representação criminal contra Marília Arraes

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Foto: reprodução

Antes do debate promovido pela TV Jornal com as candidatas ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) assinou uma representação criminal contra Marília Arraes (Solidariedade)

Antes do debate promovido pela TV Jornal com as candidatas ao Governo de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB) assinou uma representação criminal contra Marília Arraes (Solidariedade). Ela acusa sua adversária de mentir e tentar lhe imputar culpa sobre crises envolvendo morte de adolescentes na Funase enquanto a tucana era secretária da Criança e da Juventude.

“Assino uma representação criminal contra Marília Arraes. Infelizmente, ela entrou no vale tudo eleitoral, fazendo acusações inverídicas contra minha honra, minha pessoa, imputando a mim responsabilidade que nunca existiu”, diz.

No documento (2,8 MB), a equipe de Raquel Lyra pede interpelação judicial criminal, com pedido de explicações, com com fundamento no Art. 5o, V, da Constituição Federal, combinado com o Art. 144, do Código Penal Brasileiro. Os textos versam sobre calúnia, injúria e difamação.

A ação tem como base as falas de Marília Arraes durante os debates entre as candidatas ao cargo de Governadora de Pernambuco no segundo turno das eleições de 2022. A equipe cita em especial o organizado pela TV Guararapes que foi ao ar no dia na noite dessa segunda-feira.

“A interpelada difama e acusa caluniosamente a interpelante de ter implementado um período de terror, o que em tese seria crime tipificado no Código Penal Brasileiro e em legislação penal especial, atentando contra a sua honra, dignidade e ilibada reputação”, argumenta a campanha de Raquel.

A campanha de Raquel Lyra destaca a fala de Marília Arraes: “quando foi secretária da infância e juventude, a Funase, que é aquela antiga Febem, o lugar onde os jovens deviam estar lá aprendendo a serem ressocializados, pra serem entregues melhores pra sociedade, aqueles jovens foram massacrados, torturados, muitos deles mortos. Dona Irismar entregou seu filho, ela, uma mulher evangélica, crente, pegou seu filho, que estava fugido, e levou pra Funase, para tentar que ele fosse ressocializado ali, fosse reeducado ali, e recebeu o seu filho esquartejadomorto, e não recebeu nenhuma assistência da secretaria. Raquel Lyra botou a culpa em muita gente de tudo isso acontecer. O que eu sei é que até a ONU entrou no processo pra tentar intermediar o terror que ela implementou enquanto secretária da infância e juventude. Esse terror não pode voltar pra Pernambuco”. (JC Online)

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