Em coletiva, Victor Godoy explicou a situação e garantiu que a verba das instituições não foi cortada; estudantes organizam protestos contra o suposto corte divulgado nesta quarta-feira, 5
O ministro da Educação, Victor Godoy, negou que tenha ocorrido um corte no orçamento das universidades e institutos federais. Em coletiva realizada na sede do Ministério da Educação (MEC) na manhã desta quinta-feira, 6, Godoy negou a existência de um corte e explicou o ocorrido. “Quero deixar claro que não há corte, não há redução. Não há por que falar que vai haver paralisação. […] O que houve foi um limite na movimentação financeira até dezembro. O que há é (que) você não pode empenhar tudo em novembro. Se a universidade precisar fazer um empenho acima do limite, ela vem aqui e vamos entrar em contato com o Ministério da Economia e vai ter o dinheiro”, afirmou o chefe da pasta.
Em nota, o MEC disse que a mudança “não prejudicará as atividades das universidades e dos institutos federais”. A pasta ainda citou um aumento de orçamento em relação a 2021. “As universidades contam, atualmente, com R$ 537 milhões (10,4%) e os institutos com R$ 393,8 milhões (20%) de orçamento a mais em relação ao ano de 2021”, disse o ministério.
A coletiva aconteceu um dia após as universidades federais informarem que o governo bloqueou recursos do MEC, o que afetaria as atividades das instituições. Em reação ao suposto bloqueio, movimentos estudantis estão organizando paralisações e protestos por todo o país.