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“Quero ser governador para resgatar tudo o que o PSB tirou da gente”, diz Miguel em debate

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Foto: divulgação

No debate entre os candidatos ao governo do estado, realizado em Caruaru nesta sexta (09), Miguel Coelho voltou a se apresentar como o opositor mais firme ao PSB. O candidato do União Brasil garantiu que vai tirar Pernambuco da topo dos rankings de desemprego, criminalidade, falta de água e resgatar o protagonismo econômico que já foi a principal marca do estado.

Com posicionamentos contundentes contra o modelo de gestão do PSB, Miguel afirmou que os pernambucanos querem um novo líder. Ele lembrou ainda que pesquisas de opinião pública apontam o governo de Paulo Câmara como o pior da história do estado.

“Quero ser governador de Pernambuco para recuperar e resgatar tudo que o PSB tirou da gente: a alegria, a oportunidade, mas, acima de tudo, o futuro. Pernambuco precisa de um governador que tenha liderança, atitude e coragem. Que construa as pontes e as parcerias para fazer Pernambuco crescer”, disse.

No debate produzido pela TV Jornal/SBT, em Caruaru, Miguel Coelho falou também de suas propostas para saúde, saneamento e abastecimento de água. Ao reafirmar o compromisso com a descentralização da saúde, ele afirmou que, além de reformar os principais hospitais do estado, seu governo vai construir cinco novos hospitais, oito maternidades e 12 centros de diagnósticos no interior, reforçando a parceria com as prefeituras para ampliar o atendimento e qualidade da atenção primária. E lembrou que os investimentos em saneamento vão melhorar os indicadores da atenção primária.

“De fato, o povo pernambucano está sofrendo por conta do pior governo da nossa história, que é o PSB de Paulo Câmara.  Pernambuco está com a saúde sucateada, e apenas 30% do nosso estado tem saneamento básico. A gente sabe que, para cada real investido em saneamento, a gente consegue economizar seis reais na saúde primária”, explicou.

Para elevar a cobertura de saneamento básico no estado, o candidato do União Brasil defendeu a concessão da Compesa. Segundo ele, as obras das adutoras do Agreste, do Alto do Capibaribe e de Serro Azul, além dos canais acessórios da transposição do Rio São Francisco e das barragens da Mata Sul, demandam R$ 17 bilhões em investimentos – recursos que a Compesa, mantida sob o governo do estado, não tem condições de realizar.

“Venho com a experiência de quem fez de Petrolina uma das 20 cidades mais saneadas do Brasil. A única de Pernambuco que está no ranking positivo. Do lado negativo, tem Recife, Jaboatão e Caruaru, que ainda está com pouco mais de 50% de cobertura”, destacou. “Se ficar a Compesa a cargo do governo do estado, não vai dar conta. E isso significa mais prejuízo para a população. Por isso, tem que ter coragem e atitude para quebrar paradigmas e fazer o que é necessário”, concluiu Miguel.

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