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Miguel fala em reduzir filas nos hospitais com 12 centros de diagnósticos: “não dá mais para só empurrar soro e dipirona nas pessoas”

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Foto: divulgação

Durante entrevista nesta quarta (31), o candidato a governador Miguel Coelho firmou o compromisso de construir 12 centros de diagnósticos ao longo de sua gestão em Pernambuco. As unidades buscarão diminuir as filas e agilizar o atendimento da saúde pública, principalmente, no interior do estado.

Segundo o ex-prefeito de Petrolina, cada microrregião pernambucana ganhará um centro de diagnóstico. Os equipamentos serão complementares ao atendimento médico nos hospitais, pois grande parte da procura na rede de saúde pode ser resolvido apenas com um exame médico padrão. Desta forma, as estruturas permitirão maior prevenção e redução de buscas desnecessárias nas unidades hospitalares.

Miguel falou ainda que seu governo vai priorizar o atendimento humanizado e descentralizado. “Pernambuco tem a pior atenção básica do Nordeste. Isso mostra o descaso do governo estadual de não atuar junto aos municípios na atenção primária”, declarou Miguel. “Estes 12 centros serão um amparo técnico, vamos ajudar os postinhos a diagnosticar e prescrever o tratamento adequado, evitando que as doenças se agravem”, ressaltou.

O candidato a governador lembrou também que Petrolina foi apontada pelo PMAQ (programa do Ministério da Saúde de avaliação da atenção básica) como a cidade com melhor serviço de Pernambuco, a 2ª no Nordeste e a 8ª no Brasil. Miguel afirmou que o governo precisa ajudar as prefeituras no atendimento dos postos de saúde e acabar com a tática da “dipirona e do soro”, que em nada contribui para a melhorar a saúde dos pacientes e ainda eleva a superlotação dos hospitais do estado.

“Não dá mais para só empurrar soro e dipirona nas pessoas, é mais humano para o cidadão que o estado ajude o paciente a sair com o diagnóstico e protocolo de tratamento adequados. Nossa visão de saúde não é tratar o doente, é evitar que as pessoas fiquem doentes e o problema se agrave”, pontuou durante a entrevista na Rádio Maranata, em Jaboatão dos Guararapes.

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