Décio Padilha reclamou que o novo piso “dobra” a folha da Saúde e Estado precisam de fontes de custeio
Com alarde, o secretário de Fazenda de Pernambuco, Décio Padilha, viajou à Brasília, com o objetivo de arrumar receitas para custear a implantação imediata do piso da enfermagem.
O secretário de Pernambuco disse que o novo piso dobra o custo da folha da saúde e que não há recursos para implantar, de imediato, o novo piso.
A reclamação foi no gabinete do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
O pagamento do piso nacional da enfermagem também foi tratado em reunião do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, com representantes do Comitê Nacional dos Secretários da Fazenda dos Estados (Comsefaz) e do Conselho Nacional de Secretários da Saúde.
Décio Padilha, presidente do Comsefaz, disse que é preciso garantir recursos para que estados possam “honrar” o compromisso. A reunião ocorreu na manhã desta quinta-feira (18) na Presidência do Senado, em Brasília.
“Durante os dois anos que o projeto tramitou, foram vários debates com todos os setores da saúde. Todos eles sabiam da iminência da aprovação. E jogaram pra torcida. A Hapvida é quem mais reclama do reajuste, entre os privados.Mas, nos últimos dois anos, a receita líquida foi de 18,5 bilhões. Tão sem grana, né?”, informa uma fonte do setor sindical da categoria. (JC)