Autorizado pela Agência de Regulação de Pernambuco (Arpe), o reajuste médio de 8,59% no preço do gás natural no estado, distribuído pela Companhia Pernambucana de Gás (Copergás), já faz parte do cotidiano do pernambucano. A medida se aplica para quem utiliza o produto nos carros, empresas, comércio e residências. Os novos valores passam a valer até o dia 31 de outubro deste ano.
De acordo com a Arpe, o reajuste foi provocado pelo repasse do aumento médio de 9,48% no custo de aquisição do gás natural. Agora, o percentual corrigido varia de acordo com o consumo do cliente.
Segundo o economista João Rogério Barros, a mudança na tabela de valores é quase que ineficaz, pois o mercado não está preparado para o reajuste.
O economista também comentou sobre a “reunião de conciliação” dos estados e a União no STF, para tentar entrar em um acordo a respeito das novas regras do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Segundo João Rogério, os estados entrarão prejudicados em 2023.
A lei complementar é defendida pelo governo Federal e por parlamentares, sendo destacada como uma forma de segurar os preços e aliviar a pressão inflacionária às vésperas das eleições. Resta agora esperar pelos próximos passos.