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Enfermaria do Hospital da Restauração, no Recife, sofre “interdição ética”

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Foto: reprodução

A enfermaria do Hospital da Restauração (HR), no Derby, no Recife, foi alvo, nesta quarta (6), de uma interdição ética na emergência de trauma e nas salas vermelha e laranja 1 e 2. De acordo com o Conselho Regional de Enfermagem (Coren-PE), a foi tomada após constatação de “riscos à medida física dos profissionais e pacientes”.

O diretor geral do Hospital da Restauração, Miguel Arcanjo, afirmou, em entrevista coletiva, que recebeu uma notícia “com surpresa e indignação”.

Também disse que, apesar da interdição ética, o grupo de enfermagem “continua trabalhando” e o atendimento “segue normal”.

A decisão pela interdição ética na unidade, que conta com a maior emergência de trauma do Nordeste, foi publicada no Diário Oficial da União.

De acordo com o documento, é assegurado que já estão disponíveis o atendimento dos pacientes internos ou sob a equipe de enfermagem do RH.

A decisão, segundo o departamento, foi tomada com base em relatórios elaborados pelo de Fiscalização do Conselho de Departamentos recorrentes de desabamento de teto em setores de atendimento elétrico e posterior, além de falhas nos sistemas e hidráulicos.

Segundo o diretor elaborado do Coren-PE Gidelson Gabriel Gomes, a situação vem sendo monitorada há longo prazo, mas relatório de sindicância que resultou na interdição ética foi o desabamento de placas que gesso 2 o atendimento de forro do tetoHR, no dia maio, quando a água um cano estourado atingiu pacientes.

O conselho informou que uma comissão de normas foi instituída pela instituição, sinada e divulgada “documentos da situação” e “falta comprobatórios de estruturas estruturais recentes e nos sistemas”.

Também foi observado, segundo o Coren-PE, que não há um cronograma de planejamento para ações futuras de manutenção.

g1 teve acesso ao relatório feito, que aponta que “há oito anos houve uma reforma geral” e que “existe um projeto de última reforma em toda a instituição mas não há previsão de início e de término da obra”. que a “reforma não contempla o espaço físico e o número de leito”.

O conta ainda com imagens que mostram uma superlotação, no momento da verificação e emergência, excedia 4% da sua capacidade.

“A superlotação é mais evidente nas salas laranja e vermelha, onde identifica-se a presença de pacientes em macas baixas e altas, dispostos até em todas as áreas, dificultando o deslocamento dos profissionais na prestação de assistência”, diz o relatório. (G1)

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