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Moraes inclui partido da extrema-esquerda, no inquérito das fake news

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Foto: reprodução

Ministro determinou prazo de cinco dias para que Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, preste depoimento

Por Jovem Pan

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) incluiu o Partido da Causa Operária (PCO), da extrema-esquerda, no inquérito das fake news e estipulou um prazo de cinco dias para que o presidente da sigla, Rui Costa Pimenta, preste depoimento à Polícia Federal sobre os ataques realizados pelo partido à corte. Em postagens nas redes sociais, o partido chamou Moraes de ‘skinhead de toga’, acusou o tribunal de fraudar as eleições e defendeu a dissolução da corte, que alegou estar comandando uma ditadura e atacando a liberdade de expressão no Brasil. O ministro ainda determinou que as redes sociais do PCO (Instagram, Facebook, Telegram, Youtube e Tik Tok) sejam suspensas porque estariam sendo utilizadas para atacar o Estado Democrático de Direito.

“O que se verifica é a existência de fortes indícios de que a infraestrutura partidária do PCO, partido político que recebe dinheiro público, tem sido indevida e reiteradamente utilizada com o objetivo de viabilizar e impulsionar a propagação das declarações criminosas, por meio dos perfis oficiais do próprio partido, divulgados em seu site na internet”, disse Moraes. Para o magistrado, “há relevantes indícios da utilização de dinheiro público por parte do presidente do partido político para fins meramente ilícitos, quais sejam a disseminação em massa de ataques escancarados e reiterados às instituições democráticas e ao próprio Estado Democrático de Direito, em total desrespeito aos parâmetros constitucionais que protegem a liberdade de expressão”, justificou. Em suas redes sociais, que ainda estão no ar, o PCO voltou a dizer que está sob censura e a pedir a dissolução do STF.

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