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Pernambuco: Oposição tem amplas chances de ganhar as eleições em 2022

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Mesmo divididas, as oposições têm amplas chances de levar a eleição de governador para o segundo turno em Pernambuco. Contribuem para isso a fadiga de material do PSB, com 16 anos no poder, os ventos favoráveis da mudança, a escolha pelo PSB por um nome sem quase pontuação nas pesquisas e uma aliança com o PT, geradora de problemas hoje que poderá trazer muito mais dor de cabeça do que resultados eleitorais no futuro.

Isso se o eleitor, de boa e saudável memória, associar PT e PSB ao jogo do oportunismo barato. Há dois anos, no Recife, se digladiaram a ponto do prefeito eleito João Campos associar o PT a uma quadrilha, alertando para o perigo dela se instalar na Prefeitura, caso Marília Arraes viesse a ser eleita. Os políticos mudam de camisa de acordo com as suas conveniências. O que satanizam hoje, amanhã reverenciam, batem palmas.

Mas a história não se apaga com borracha. Basta dar um clique no Google e todos os podres do passado viram provas para o presente. Saindo na frente, em busca do voto casado com Bolsonaro, o pré-candidato do PL a governador, Anderson Ferreira, ganhou envergadura, mas poucas chances de puxar o candidato a senador. Tem pela frente um segmento eleitoral para explorar, diferente de Miguel Coelho (União Brasil) e Raquel Lyra (PSDB), com amplas dificuldades de montar chapas.

Quanto ao cenário para o Senado, julgo ser amplamente favorável ao candidato chapa branca, que vier a ser escolhido pela Frente Popular ao lado de Danilo Cabral, postulante a governador pelo PSB. Por que? Não existe segundo turno para senador e como surgirão três candidatos de oposição, nas chapas de Anderson, Miguel e Raquel, essa divisão levará o candidato do Coronel Danulo à vitória.

Para o ministro do Turismo, Gilson Machado, teria sido melhor, portanto, disputar um mandato de deputado federal, que se apresenta como líquido e certo, a depender da chapa proporcional, do que entrar na aventura para o Senado disputando com mais dois candidatos no seu bloco de oposição. A questão, neste caso, é de soma, de aritmética, nada que envolva teses científicas. Está na cara, só não enxerga quem quer se iludir.

Deserto de nomes – Raquel e Miguel estão enfrentando um cenário sombrio para a montagem de suas chapas, tanto na escolha para o Senado quanto para vice. Nome cobiçado pela tucana é a petista Marília Arraes, como postulante ao Senado, mas a deputada ainda alimenta expectativas de ser escolhida pelo seu partido na chapa com o Coronel Danulo Cabral. Quanto a Miguel, até o momento não se cogita nem um nome para o Senado nem tampouco para vice.

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