Início Notícias Homem preso por assassinato de Beatriz vai participar de reconstituição

Homem preso por assassinato de Beatriz vai participar de reconstituição

606
Foto: reprodução

O homem preso pelo assassinato da estudante Beatriz Mota, de 7 anos, em uma escola particular de Petrolina, no Sertão, em 2015, foi autorizado pelo Judiciário a participar de reconhecimento de pessoas e reconstituição do crime. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), os procedimentos com a participação de Marcelo da Silva, 40, devem ser feitos até o sábado (12). As informações são do portal G1/PE.

Exames de DNA comprovaram o envolvimento de Marcelo da Silva na morte da criança, que ocorreu em dezembro de 2015, durante uma festa no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. O material genético dele foi encontrado na faca usada para assassinar a garota.

A resolução do caso foi anunciada em janeiro deste ano. Marcelo já estava preso por outros crimes, segundo a polícia. Marcelo da Silva chegou a confessar o crime, mas depois afirmou que seria inocente. O caso ficou marcado por divergências em informações repassadas por dois advogados diferentes.

Por meio de nota, o TJPE informou que o juiz Cícero Everaldo Ferreira Silva, da 4ª Vara Regional de Execução Penal de Petrolina, permitiu que o réu decida se vai participar da reprodução simulada, na condição de “pessoa suspeita/investigada”.

Para que ocorra a simulação, o juiz determinou que sejam adotados cuidados necessários quando se trata se casos sensíveis, como recolher o detendo em uma cela individual por um período mínimo necessário e possibilitar o contato do preso com o advogado.

Marcelo está no Presídio de Igarassu, no Grande Recife, e teria que ser levado para a unidade de Petrolina. Para o transporte de Marcelo da Silva, o juiz pediu, ainda, que seja feita escolta por agentes penais e que, se ele alegar ou apresentar qualquer sinal de violência, seja submetido a uma perícia médica.

Também foi pedida a garantia da segurança das pessoas envolvidas no reconhecimento, que pode ser feito na delegacia ou em “outro local apropriado”.

De início, a advogada Niedja Mônica da Silva se apresentou como defensora de Marcelo da Silva e disse que ele tinha confessado o assassinato para “aliviar o coração da mãe da menina”.

Depois, o advogado Rafael Nunes apresentou uma carta em que, segundo ele, Marcelo se diz inocente e afirmou que ele teria “sido pressionado” para admitir a culpa.

Os dois advogados dizem ter sido constituídos por Marcelo da Silva como defensores no caso. Rafael Nunes diz que Niedja Mônica foi destituída, mas ela afirma que a entrada do colega no caso está sendo analisada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Pernambuco. (Blog do Magno Martins)

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here