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MP nega demora na atuação em caso Beatriz e cria grupo de trabalho em PE

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altPromotor-geral de Justiça Carlos Guerra apresenta grupo de trabalho em Petrolina

G1Petrolina (Foto: Juliane Peixinho / G1)

Em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, aconteceu nesta quarta-feira (15) uma coletiva de imprensa na sede das Promotorias de Justiça para apresentar um grupo de trabalho do Ministério Público que vai implementar esforço nas investigações do caso de Beatriz Angélica Mota. Desta forma, seis promotores de Justiça vão trabalhar de forma direta no caso. A ação foi tomada seis meses após a morte brutal da menina, que aconteceu em dezembro do ano passado, durante uma aula da saudade no Colégio Maria Auxiliadora.

O grupo de trabalho foi criado pelo procurador-geral de Justiça, Carlos Augusto Arruda Guerra, através de uma portaria publicada no dia 10 de junho no Diário Oficial do Estado de Pernambuco. Com isso, será estabelecida uma ação conjunta entre a coordenação, feita pelo promotor Carlan Carlo da Silva, e os demais promotores: Ana Rúbia Torres de Carvalho, Júlio César Soares Lira, Lauriney Reis Lopes, Bruno de Brito Veiga e Rosana Moreira Cavalcanti.

O procurador-geral de Justiça relatou que é comum no Ministério Público a união de forças para ter êxito em determinadas situações, assim como está sendo feito no Caso Beatriz. “O Ministério Público de Petrolina está atento para que nós possamos fazer um trabalho junto com os outros órgãos de investigação. Nosso intuito é esclarecer a autoria desse ato criminoso. Criamos um grupo de trabalho com a composição de vários promotores para que o Ministério Público possa dar uma assistência de 24 horas a esse caso”.

Segundo o promotor de justiça, Júlio César Soares, não houve morosidade na atuação do Ministério Publico e desde as primeiras horas do crime já houve atuação do Ministério Público. Ele explicou ainda que o papel do MP não é de protagonista no caso. “O Ministério Público não busca provas, ele é receptor das provas e atua de forma que essa prova seja suficiente para levar os culpados ao tribunal do júri e consigamos a condenação deles lá. Agora seremos seis cabeças analisando as provas e realizando possíveis diligências que ainda podem ser realizadas e revisando diligências que precisam ser revisadas”, destaca.

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