O subprocurador-geral da República, Lucas Rocha Furtado, do Ministério Público Federal (MPF) e ligado ao Tribunal de Contas da União (TCU), solicitou o bloqueio de bens do ex-ministro e ex-juiz Sergio Moro (Podemos) por suposta sonegação de impostos nos pagamentos que o pré-candidato recebeu da consultoria Alvarez & Marsal. O pedido foi feito nesta sexta-feira, 4, dias depois de Furtado solicitar o arquivamento da investigação sobre os ganhos de R$ 3,6 milhões, pagos pela consultoria ao juiz.
No pedido, Furtado destaca inconsistências dos documentos comprobatórios, afirmando que não houve apresentação na íntegra de dois contratos firmados por Moro, declaração de saída definitiva do Brasil, avaliação de visto de trabalho americano, entre outros.
Com a investigação em curso, o ex-juiz afirmou, em live, que ganhou US$ 45 mil por mês no emprego que conseguiu após deixar o governo Bolsonaro.