A deputada Jô Cavalcanti (PSOL), do coletivo Juntas, ainda não assinou o documento. E é possível que não assine
Por Blog do Carlos Britto
A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) para apurar o Caso Beatriz já provoca uma divergência. A deputada Jô Cavalcanti (PSOL), do coletivo Juntas, ainda não assinou o documento. E é possível que não assine.
O detalhe é que o diretório do PSOL de Petrolina – do qual faz parte, inclusive, Lucinha Mota, a mãe da menina Beatriz Angélica – é todo favorável à CPI. A deputada, no entanto, não se mostra convencida da necessidade da CPI.
Jô e suas companheiras codeputadas tomarão essa decisão caso vejam elementos irrefutáveis para criar a CPI, a partir de uma audiência pública na Casa Joaquim Nabuco, no próximo dia 9 de fevereiro, convocada pela deputada Dulci Amorim (PT). Por enquanto, o PSOL de Petrolina tenta convencer suas companheiras na Alepe. Até uma carta nesse sentido já foi enviada ao gabinete da Juntas.
Um coisa, porém, é certa: se as codeputadas mantiverem seu posicionamento de não optar pela CPI, haverá no mínimo um clima de mal-estar no PSOL, uma vez que Lucinha Mota já declarou que, os parlamentares que não assinarem o documento, serão “cúmplices da impunidade”. A declaração, evidentemente, vai valer para todos os deputados. Sem exceções.