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Justiça condena 4 empresários e 3 militares por execuções irregulares de contratos do governo de PE

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Foto: reprodução

A Justiça Federal em Pernambuco (JFPE) condenou mais sete pessoas, sendo quatro empresários e três militares, por fraudes em licitações para ajudar vítimas de enchentes que deixaram mais de 80 mil desabrigados no estado, em 2010. Eles pegaram quatro anos e quatro meses de detenção.

A Operação Torrentes, deflagrada em 2017, apura crimes como dispensas indevidas de licitações e execuções irregulares de contratos do governo de Pernambuco, por meio da Casa Militar.

Desta vez, a condenação ocorre por causa da contratação de uma empresa para aluguel de banheiros químicos e cabines com chuveiro para banho. De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), houve direcionamento para que uma empresa fosse contratada.

Além disso, a empresa não teria prestado os serviços da forma contratada. Anteriormente, outras três sentenças tinham sido proferidas, em processos diversos da mesma operação.

Entre os acusados estão empresários e ex-servidores públicos que trabalhavam na Casa Militar. A decisão foi proferida ontem, pelo juiz Cesar Arthur Cavalcanti de Carvalho, titular da 13ª Vara Federal de Pernambuco.

No caso dos militares, também houve a condenação por peculato, que é quando um servidor público se utiliza do cargo que ocupa para obter vantagem própria. Além disso, também foram aplicadas multas pelas lesões aos cofres públicos.

Os réus são os seguintes:

Empresários

  • Rafaela Carrazzone da Cruz Gouveia Padilha;
  • Ricardo José de Padilha Carício;
  • Ítalo Henrique Silva Jaques;
  • Taciana Santos Costa.

Servidores públicos

  • Tenente-coronel da PM Laurinaldo Félix Nascimento;
  • Coronel aposentado da PM Waldemir José Vasconcelos de Araújo;
  • Coronel Roberto Gomes de Melo Filho.

Respostas

Por meio de nota, a Casa Militar informou que tem apoiado a justiça em todo processo de investigação, “subsidiando o poder judiciário e os órgãos de controle com todos os documentos e informações solicitadas na busca do esclarecimento dos fatos”. (G1-PE)

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