A mãe e o pai da criança percorrerão mais de 700 km a pé de Petrolina a Recife, tentando mobilizar a sociedade para que o caso tenha uma solução
O brutal assassinato da menina Beatriz Angélica num colégio de Petrolina completa 6 anos no dia 10 de dezembro e continua impune. Mesmo depois de tanto tempo, as autoridades policiais ainda não conseguiram identificar e prender o autor do crime, o que gera revolta em familiares e amigos. Ainda sedentos por justiça, a mãe de menina, Lucinha Mota, e o pai, Sandro Romildo, percorrerão mais de 700 km a pé de Petrolina a Recife, tentando mobilizar toda a sociedade para que o caso tenha uma solução.
De acordo com Lucinha, ela e o marido sairão de Petrolina na madrugada do próximo domingo, 5, na companhia de amigos e voluntários. O grupo “Somos Todos Beatriz” prevê chegar na capital pernambucana em até 25 dias. O percurso, que inclui Salgueiro, terá momentos de repouso e estadia em algumas cidades, mobilizando mais pessoas para a causa. Lucinha considera que a investigação não soluciona o homicídio porque é cercada de erros, sabotagens e trocas de delegados.