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Bolsonaro no PL muda dinâmica de forças na oposição pernambucana

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Foto: reprodução

Por Diego Lagedo / PE em Pauta

A filiação de Bolsonaro ao PL, realizada nessa terça-feira (30), continua influenciando o equilíbrio de forças na oposição pernambucana. O Partido Liberal é presidido em Pernambuco pelo prefeito do Jaboatão dos Guararapes, Anderson Ferreira, que irá defender a candidatura do presidente em 2022. Porém, ainda não se sabe como irá ficar a aliança de Anderson com Raquel Lyra (PSDB), tendo em vista que o partido da prefeita de Caruaru terá a candidatura de João Dória para presidente.

Evitando desconfortos na relação com Anderson, Raquel, que largou com a melhor posição nas pesquisas dentre os nomes da oposição, declarou publicamente que o que precisa ser discutido é Pernambuco, descartando a nacionalização do debate. O próprio prefeito do Jaboatão não quer desfazer a aliança, tendo em vista que o apoio de Bolsonaro pode elevar o seu nome à condição de candidato a governador de Pernambuco e ele conta com a força de Raquel no Agreste para complementar seu palanque.

Correndo por fora, Miguel Coelho continua com a estratégia de atrair novos palanques no estado e também fará uma candidatura identificada com a direita. O prefeito de Petrolina tem o apoio de cerca de 30 prefeitos e de 20 ex-prefeitos, o que já lhe garante estrutura para a disputa do próximo ano. Isso faz com que seus interlocutores afirmem que ele não abre mão de disputar a eleição para governador.

Nenhum dos três pré-candidatos irá abrir mão da disputa nesse momento. Todos irão esperar até o limite da candidatura na esperança de que a situação se defina e que os seus nomes despontem em relação aos dos seus pares. Porém, a única coisa certa é que não há espaço na oposição para três candidaturas para o Governo de Pernambuco.

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