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A estratégia de Lula para “neutralizar” o Senado caso seja eleito em 2022

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Foto: reprodução

Por Bela Megale / O Globo

Nas suas conversas sobre 2022, Lula tem mostrado preocupação com a resistência que pode encontrar no Senado, caso consiga vencer a eleição para Presidência da República. Para neutralizar o problema, o petista traçou uma estratégia sobre a renovação dos quadros da Casa, que acontece também no pleito do ano que vem. Em 2022 há eleição de um terço do Senado.

O ex-presidente defende que a Casa precisa voltar a ter parlamentares comprometidos com a política e não os “outsiders” eleitos no esteio de Bolsonaro em 2018. Para isso, Lula está estimulando que ex-governadores e governadores em exercício do cargo, mas que não podem disputar a reeleição, se candidatem ao Senado. Ele acredita que lideranças desse perfil precisam ser eleitas para a Casa.

Nas conversas, o ex-presidente costuma dizer que o Senado sempre se destacou por ser a ala do Congresso com mais estabilidade e razoabilidade no trato de temas políticos, mas que isso se perdeu em 2018. Lula defende a necessidade de retomar esse perfil e tirar as cadeiras dos parlamentares que “investem contra a classe política”. O petista externou que sabe que, se for eleito presidente, não terá uma vida nada fácil com um Senado com o perfil atual.

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