Ato contra o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) contou com baixa adesão do público na tarde deste domingo (12), em Brasília. A manifestação começou por volta das 15h e terminou pouco antes das 17h.
O que chamou atenção foi a participação de integrantes de partidos de ideologias diferentes como PCdoB, PDT, Rede, Novo e Cidadania, que se uniram ao Movimento Brasil Livre (MBL) para pedir impeachment do presidente Bolsonaro.
“A hora é essa, de união. Acho que todo mundo que puder gritar ‘Fora, Bolsonaro’ tem que gritar junto, independente de partido, independente de ideologia. Temos que pensar em tirar esse governo genocia, incompetente e termos eleições normais em 2022”, disse Fabíola Oliveira, funcionária pública que participou do ato deste domingo.
Coordenador do MBL em Brasília, Thiago Duque disse aos manifestantes que esse foi a primeira manifestação contra Bolsonaro e, que nos próximos atos, o número de participantes vai aumentar.
Segundo Duque, a união entre o MBL e partidos de esquerda, por exemplo, mostra que todos precisam se unir em busca de um objetivo, que é tirar Bolsonaro do poder.
“A gente vai esquecer pautas específicas que a gente diverge para ir em uma que é prioridade do Brasil. Se não nos unirmos em torno de uma pauta única, que é tirar Bolsonaro, corremos risco de não podermos divergir mais”, disse Duque.
O Ato em Brasília
Por volta das 14h, manifestantes se encontraram na Biblioteca Nacional de Brasília. Cerca de uma hora depois, um trio eletrétrico puxou os apoiadores até altura do prédio do Ministério do Trabalho.
Com faixas pedindo impeachment de Bolsonaro, os manifestantes ouviram integrantes de partidos e do MBL discursarem por cerca de uma hora e meia.
Havia algumas pessoas com camisetas contra Bolsonaro e também Lula, que deve ser candidato do PT no ano que vem.
