Para se ter ideia, o último balanço com crescimento foi apresentado no primeiro trimestre de 2015.
Via Diario de Pernambuco
O Produto interno Bruto (PIB) de Pernambuco apresentou elevação real de 0,7% no primeiro trimestre de 2017 comparado ao quarto trimestre de 2016. Quando se compara o primeiro trimestre deste ano com o mesmo período de 2016, o registro foi de alta de 1,4%. Em valores correntes, o PIB do trimestre alcançou R$ 40,7 bilhões. Os principais setores responsáveis pela alta foram a Agropecuária e a Indústria, que mostraram recuperação no período. É o primeiro indicador positivo depois de sete quedas consecutivas no estado. Para se ter ideia, o último balanço com crescimento foi apresentado no primeiro trimestre de 2015. Ainda não é possível falar de geração de empregos, mas os setores que mais demandam trabalhadores já recebem sinais de que podem estar caminhando para uma fase mais otimista lá na frente. A previsão atual é que Pernambuco feche o ano com PIB apresentando uma alta entre 0,5% e 1%.
O setor industrial também foi considerado um dos componentes para o indício de recuperação da economia pernambucana. Só o comparativo do primeiro trimestre de 2017 com o mesmo período de 2016, a alta foi de 6%. Segundo o balanço, algumas áreas do estado têm se ecaminhado para a criação de uma estrutura que indica uma sustentabilidade do setor. A indústria de transformação, por exemplo, ancorada pelos setores de Alimentos, automotivo e naval, possuem uma estrutura pronta, que recebeu investimentos fortes e que hoje está com uma capacidade ociosa.
Em relação ao setor de Serviços, o movimento de alta foi um pouco mais tímido. Comparando o primeiro trimestre de 2017 com o mesmo recorte de 2016, a alta foi de 0,6%. O problema é que o setor de serviços representa mais de 75% da economia de Pernambuco, um sinal de que os reflexos na ponta ainda estão demorando a chegar.
Empregos
O mais esperado indicador de que a economia pernambucana vai voltar a crescer em breve é a geração de empregos. O assunto foi tratado pela Condepe/Fidem de forma cautelosa, já que “o indicador de crescimento pode gerar entusiamos, mas não euforia”. A sinalização de alta na construção civil depois de 12 trimestres de queda pode indicar uma recuperação do setor imobiliário.