14 executivos de empreiteiras viram réus por suspeita de corrupção na construção de três linhas do Metrô de São Paulo.
A ação foi apresentada pela força-tarefa da Lava Jato paulista, que usou informações da delação premiada de Sérgio Brasil.
Ele foi diretor do Metrô na gestão José Serra e assessor de parcerias público-privadas no governo Alckmin, ambos do PSDB.
Segundo a Lava Jato, o executivo admitiu que recebeu pagamento de empresas para favorecê-las em concorrências do Metrô.
Os 14 réus são das construtoras Odebrecht, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e OAS.
Procuradores dizem que há suspeitas de corrupção na construção das linhas 2- Verde e 5-Lilás do Metrô, além da Parceria Público-Privada da linha 6-Laranja.
Os crimes teriam sido cometidos entre 2004 e 2014.
Sérgio Brasil é um dos denunciados, mas deve obter benefícios da Justiça por ser um dos delatores.
A Odebrecht e a Andrade Gutierrez afirmaram que vão continuar colaborando com as investigações.
A Queiroz Galvão não quis comentar a denúncia, assim como o Metrô de São Paulo e a OAS não se manifestaram.